sexta-feira, 21 de março de 2014
Oi gente,
Bom, eu não tinha esquecido do blog, eu só estava sem tempo (e sem ideias) pra fazer postagens. Hoje é sexta, não é um dos dias que eu prometi postar algo, mas vou postar hoje o que eu deveria ter postado ontem (quinta-feira).
Eu não tenho um assunto de verdade pra falar sobre, então vou falar sobre uma coisa que todo mundo fala, e de tanto falarem, se banalizou: amor/paixão.
Já vou falar logo sobre isso por motivos de: estou passando por "problemas" por causa desse clichêzinho antigo. Gente, pra quem escreve e ler sobre amor, é tudo lindo, tudo maravilhoso, uma das melhores coisas do mundo! Pra quem vive também, não vou dizer que amar não é bom porque eu estaria mentindo; amar é ótimo! Mas é como diz aquele ditado (isso é, se realmente isso for um ditado): "Tudo demais é veneno". Amor em excesso é veneno! Amar demais pode te matar, literalmente.
"Ah Sarah, como assim?"
Vou explicar.
Quando você ama numa medida normal, você vai se entregar numa medida normal, você vai confiar numa medida normal, vai sentir ciúmes numa medida normal. Resumindo: Vai sofrer numa medida normal.
Quando você ama demais, você se entrega completamente, mas é completamente mesmo! Você confia cegamente (o que venhamos e convenhamos, não é bom). Então consequentemente, você irá sofrer bem mais! Mas isso é, se você amar mais que o outro alguém, ou como foi no meu caso, amar pelos dois. Se a pessoa te ama tanto quanto você a ama, calma que tá tudo bem, pelo menos é pra tá.
Talvez minha opinião não seja a mesma de algumas pessoas, mas é como eu disse, é minha opinião. Quando você ama, de início você se sente a pessoa mais feliz do mundo. Você se sente uma Clarice Lispector, porque te vem cada inspiração, que meu Deus. Tudo é lindo! Você vê amor em qualquer canto, mesmo quando não há. Ah, mas prestem atenção, existe uma puta diferença entre paixão/desejo/atração e amor. Prometo que depois que falo sobre a diferença de cada (provavelmente no post de terça).
Com certeza vocês não querem saber, mas mesmo assim vou contar minha história de amor/ilusão.
Tudo começou numa festa de 15 anos de uma amiga minha de infância, lá pro fim da festa o príncipe dela pediu pro DJ colocar uma música mais lenta pra ele poder dançar com a namorada (que não era minha amiga, tá), nisso eu e minhas amigas íamos sair da pista de dança porque tava muito casal e a gente tava sem par. O melhor amigo da debutante (que é minha amiga) me tirou pra dançar, então fui lá dançar com ele. Eu já tinha tirado o salto e estava descalço, ele pisou no pé de leve com o tênis e rindo timidamente, me pediu desculpas e disse que não sabia dançar. Eu ri e disse que tudo bem. Acabou a música e eu fui embora, não dei nem tchau. Depois ele falou pra nossa amiga (que era a debutante) que gostaria de me conhecer melhor, ela me disse isso e eu falei que ela desse à ele meu facebook, pra então eu e ele podermos conversar. Ela deu, ele me adicinou, eu aceitei, começamos a conversar, começamos a nos apaixonar. Sim, foi meio rápido, mas eu juro pra vocês de pé junto: éramos completamente apaixonados um pelo outro. Porém eu não demonstrava gostar dele, só dizia que gostava mas era muito fechada em relação isso. Ele sempre me cobrou pra que eu demonstrasse, mas eu tinha acabado de quebrar a cara, então demonstar uma paixão logo de início não era bem o que eu queria.
A gente não se via, era tudo por facebook, hoje ele me jura que foi fiel à mim (que eu fui a primeira mina de "internet" que ele realmente foi fiel, na verdade) e eu posso afimar pra vocês que eu sim, fui fiel a ele. Eu como tenho distúrbios, surtei e resolvi "terminar" aquele rolo, porque na minha mente não iria da certo e eu não queria me machucar novamente. Resolvi fugir enquanto ainda havia tempo. Mas eu não tinha coragem suficiente pra dizer à ele, já que ele não merecia aquilo, pois ele sempre demonstrou maior amor etc, então o que eu fiz: contei à nossa amiga em comum toda a história, ela com certeza contaria pra ele e então eu simplesmente deixei de falar com o menino (antes eu tinha pedido um "tempo" pra ele). Sim, eu fui otária, assumo.
Eu fugi e estava bem, até que no começo desse ano (2014) fui pra uma escola nova, uma escola estadual na qual ele também iria. No primeiro dia esbarramos na escada, foi assim: ele vinha descendo de cabeça baixa e eu subindo de cabeça baixa, então pá, esbarramos. Mas ele não notou que eu era eu. Outro dia eu fui falar com ele no facebook perguntar qual sala ele tinha ficado etc, nisso ficamos amiguinhos. Tentei arranjar uma amiga pra ele, e hoje essa minha amiga é amiguíssima dele, o que não é muito do meu agrado, mas né. Ele sempre tocava na mesma tecla: Nós. Eu que já tava ficando afim dele de novo, falei que qualquer dia beijaria ele só pra calá-lo, então daí tudo começou, de novo. Ficamos, mas não era aquele fica, era um fica, digamos que meio "sério". Enfim, depois ele ficou confuso por causa de um problema que não direi qual foi, mas no final ele escolheu ficar comigo. Ele não queria namorar mesmo, porque ele ta começando a frequentar festas e não iria começar a namorar comigo agora pra me trair (aliás, obrigada você). Resolvemos então continuar nosso "fica sério" e vê no que dava. Passou-se um mês e alguma coisa e pra ser clara: Não deu em nada! Na verdade deu em muita dor, mas para mim. Ele saiu ileso. Toda aquela "chama" da paixão que sentíamos um pelo outro, havia esfriado e isso ambos sabiam.
Ah, e dessa vez eu demonstrei sim que tava amando ele, o que não foi legal, porque ele parou de demonstrar (na verdade não parou por medo de acontecer novamente o que aconteceu ano passado, de eu deixar de falar etc, mas porque simplesmente quis). Mas enfim, "terminamos" mas ainda demos aquele "último beijo". No outro dia ele já tava ficando com uma outra mina na frente da escola e no intervalo ficou do meu lado agarradinho com essa mina. Na boa? Doeu pra caralho! Mas eu não demonstrei pra galera. Meus amigos sabiam (ou pelo menos tinham uma ideia) de como eu estava por dentro, mas para "os de fora" eu estava relativamente bem. Digamos que geral chegou pra mim e falou "Ah e aí, você ainda ta "namorando" fulano? Não, é que ele tava beijando uma mina ali, cê soube?" e o pior não era o fato de metade da minha escola (o que foi muita gente, porque minha escola é bastante grande e com um número enorme de alunos) vir me perguntar ou comentar comigo sobre o assunto, o pior na verdade mesmo foi o tom de pena que todos usaram comigo. Eu praticamente fui humilhada ali, na frente de todos. Mas como eu disse, demonstrava estar completamente bem. Simplesmente passava por ele e não olhava, nem de cantinho de olho. Não posso (e também não consigo) esquecer que ele passou pela minha vida e de tudo que ele fez, de tudo que rolou etc, mas posso desprezá-lo e ignorá-lo assim como fiz ano passado, só que dessa vez, com muito mais intensidade e vontade. É como eu disse hoje pra mim mesma: Dei pra ele a melhor parte de mim, a parte na qual não dou para ninguém (só para meus amigos mesmo) e ele não deu valor. Hoje eu vejo que dei a parte errada. A parte de mim que ele realmente merece é a pior, e vai ser essa que ele terá pelo resto do tempo que tivermos de "conviver" juntos.
Eu não tenho um assunto de verdade pra falar sobre, então vou falar sobre uma coisa que todo mundo fala, e de tanto falarem, se banalizou: amor/paixão.
Já vou falar logo sobre isso por motivos de: estou passando por "problemas" por causa desse clichêzinho antigo. Gente, pra quem escreve e ler sobre amor, é tudo lindo, tudo maravilhoso, uma das melhores coisas do mundo! Pra quem vive também, não vou dizer que amar não é bom porque eu estaria mentindo; amar é ótimo! Mas é como diz aquele ditado (isso é, se realmente isso for um ditado): "Tudo demais é veneno". Amor em excesso é veneno! Amar demais pode te matar, literalmente.
"Ah Sarah, como assim?"
Vou explicar.
Quando você ama numa medida normal, você vai se entregar numa medida normal, você vai confiar numa medida normal, vai sentir ciúmes numa medida normal. Resumindo: Vai sofrer numa medida normal.
Quando você ama demais, você se entrega completamente, mas é completamente mesmo! Você confia cegamente (o que venhamos e convenhamos, não é bom). Então consequentemente, você irá sofrer bem mais! Mas isso é, se você amar mais que o outro alguém, ou como foi no meu caso, amar pelos dois. Se a pessoa te ama tanto quanto você a ama, calma que tá tudo bem, pelo menos é pra tá.
Talvez minha opinião não seja a mesma de algumas pessoas, mas é como eu disse, é minha opinião. Quando você ama, de início você se sente a pessoa mais feliz do mundo. Você se sente uma Clarice Lispector, porque te vem cada inspiração, que meu Deus. Tudo é lindo! Você vê amor em qualquer canto, mesmo quando não há. Ah, mas prestem atenção, existe uma puta diferença entre paixão/desejo/atração e amor. Prometo que depois que falo sobre a diferença de cada (provavelmente no post de terça).
Com certeza vocês não querem saber, mas mesmo assim vou contar minha história de amor/ilusão.
Tudo começou numa festa de 15 anos de uma amiga minha de infância, lá pro fim da festa o príncipe dela pediu pro DJ colocar uma música mais lenta pra ele poder dançar com a namorada (que não era minha amiga, tá), nisso eu e minhas amigas íamos sair da pista de dança porque tava muito casal e a gente tava sem par. O melhor amigo da debutante (que é minha amiga) me tirou pra dançar, então fui lá dançar com ele. Eu já tinha tirado o salto e estava descalço, ele pisou no pé de leve com o tênis e rindo timidamente, me pediu desculpas e disse que não sabia dançar. Eu ri e disse que tudo bem. Acabou a música e eu fui embora, não dei nem tchau. Depois ele falou pra nossa amiga (que era a debutante) que gostaria de me conhecer melhor, ela me disse isso e eu falei que ela desse à ele meu facebook, pra então eu e ele podermos conversar. Ela deu, ele me adicinou, eu aceitei, começamos a conversar, começamos a nos apaixonar. Sim, foi meio rápido, mas eu juro pra vocês de pé junto: éramos completamente apaixonados um pelo outro. Porém eu não demonstrava gostar dele, só dizia que gostava mas era muito fechada em relação isso. Ele sempre me cobrou pra que eu demonstrasse, mas eu tinha acabado de quebrar a cara, então demonstar uma paixão logo de início não era bem o que eu queria.
A gente não se via, era tudo por facebook, hoje ele me jura que foi fiel à mim (que eu fui a primeira mina de "internet" que ele realmente foi fiel, na verdade) e eu posso afimar pra vocês que eu sim, fui fiel a ele. Eu como tenho distúrbios, surtei e resolvi "terminar" aquele rolo, porque na minha mente não iria da certo e eu não queria me machucar novamente. Resolvi fugir enquanto ainda havia tempo. Mas eu não tinha coragem suficiente pra dizer à ele, já que ele não merecia aquilo, pois ele sempre demonstrou maior amor etc, então o que eu fiz: contei à nossa amiga em comum toda a história, ela com certeza contaria pra ele e então eu simplesmente deixei de falar com o menino (antes eu tinha pedido um "tempo" pra ele). Sim, eu fui otária, assumo.
Eu fugi e estava bem, até que no começo desse ano (2014) fui pra uma escola nova, uma escola estadual na qual ele também iria. No primeiro dia esbarramos na escada, foi assim: ele vinha descendo de cabeça baixa e eu subindo de cabeça baixa, então pá, esbarramos. Mas ele não notou que eu era eu. Outro dia eu fui falar com ele no facebook perguntar qual sala ele tinha ficado etc, nisso ficamos amiguinhos. Tentei arranjar uma amiga pra ele, e hoje essa minha amiga é amiguíssima dele, o que não é muito do meu agrado, mas né. Ele sempre tocava na mesma tecla: Nós. Eu que já tava ficando afim dele de novo, falei que qualquer dia beijaria ele só pra calá-lo, então daí tudo começou, de novo. Ficamos, mas não era aquele fica, era um fica, digamos que meio "sério". Enfim, depois ele ficou confuso por causa de um problema que não direi qual foi, mas no final ele escolheu ficar comigo. Ele não queria namorar mesmo, porque ele ta começando a frequentar festas e não iria começar a namorar comigo agora pra me trair (aliás, obrigada você). Resolvemos então continuar nosso "fica sério" e vê no que dava. Passou-se um mês e alguma coisa e pra ser clara: Não deu em nada! Na verdade deu em muita dor, mas para mim. Ele saiu ileso. Toda aquela "chama" da paixão que sentíamos um pelo outro, havia esfriado e isso ambos sabiam.
Ah, e dessa vez eu demonstrei sim que tava amando ele, o que não foi legal, porque ele parou de demonstrar (na verdade não parou por medo de acontecer novamente o que aconteceu ano passado, de eu deixar de falar etc, mas porque simplesmente quis). Mas enfim, "terminamos" mas ainda demos aquele "último beijo". No outro dia ele já tava ficando com uma outra mina na frente da escola e no intervalo ficou do meu lado agarradinho com essa mina. Na boa? Doeu pra caralho! Mas eu não demonstrei pra galera. Meus amigos sabiam (ou pelo menos tinham uma ideia) de como eu estava por dentro, mas para "os de fora" eu estava relativamente bem. Digamos que geral chegou pra mim e falou "Ah e aí, você ainda ta "namorando" fulano? Não, é que ele tava beijando uma mina ali, cê soube?" e o pior não era o fato de metade da minha escola (o que foi muita gente, porque minha escola é bastante grande e com um número enorme de alunos) vir me perguntar ou comentar comigo sobre o assunto, o pior na verdade mesmo foi o tom de pena que todos usaram comigo. Eu praticamente fui humilhada ali, na frente de todos. Mas como eu disse, demonstrava estar completamente bem. Simplesmente passava por ele e não olhava, nem de cantinho de olho. Não posso (e também não consigo) esquecer que ele passou pela minha vida e de tudo que ele fez, de tudo que rolou etc, mas posso desprezá-lo e ignorá-lo assim como fiz ano passado, só que dessa vez, com muito mais intensidade e vontade. É como eu disse hoje pra mim mesma: Dei pra ele a melhor parte de mim, a parte na qual não dou para ninguém (só para meus amigos mesmo) e ele não deu valor. Hoje eu vejo que dei a parte errada. A parte de mim que ele realmente merece é a pior, e vai ser essa que ele terá pelo resto do tempo que tivermos de "conviver" juntos.
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Sarah Batista (Sah), nordestina, peixes, viciada em séries, potterhead e lovatic.
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